Thursday, November 30, 2006

Postagem final


TEXTOS SOBRE EDUCAÇÃO E ENSINO ? GRUPO E e H ?



Na continuação de nossas reflexões com base no texto de Marx e Engels não poderíamos deixar de citar que suas referências não constituem nenhum sistema pedagógico, mas sim suas opiniões estabelecem um marco e abrem vias por onde o sistema pode começar a construir-se. Dando meios de aclarar-se a atividade escolar com o meio histórico, da divisão do trabalho nas formações sociais capitalistas.
O que Marx falou e escreveu na Europa no século XIX, está próximo de nossa realidade hoje, século XXI, aqui no Brasil. Principalmente na questão educacional precária que enfrentamos com o sistema capitalista em nosso país. Pensamos que é melhor para nossos governantes não investir na educação, assim quem pouco estuda, pouco pensa e vota em qualquer um. Quantos de nossos alunos chegam ao ensino superior?Com a maioria da população de baixa renda, eles,nossos alunos têm que entrar para o mercado de trabalho muito cedo e quando conseguem,contentam-se com um ensino profissionalizante, ou seja, ser empregado e enriquecer poucos.
Tem aquele ditado popular ?quanto menos cultura tiver um povo melhor de manipulá-lo? dominado pela classe da burguesia e capitalista, com mão de obra barata e quase escrava, com salários miseráveis. Assim também estão nossas escolas, onde as condições de trabalhos são precárias, falta tudo, e a verba que vem dos repasses trimestrais não são suficientes para manter uma estrutura. Nossos alunos chegam ao máximo até quinta série, somente a minoria vai adiante nos estudos, pois eles tem que parar de estudar para ajudar no sustento da casa.É triste conviver com esta realidade, temos que enfrentar estes desafios mesmo que nossos objetivos não sejam alcançados na totalidade.
Marx e Engels em sua época século XIX questionavam: diferenças entre classes, precárias condições de trabalho da classe operária, trabalho infantil, feminino, educação de péssima qualidade. Estamos no século XXI e pouco mudou, pois convivemos com estas ma selas todos os dias. Em uma escola que recebe alunos de vilas de POA e tudo isto que Marx apontava como o grande mal do século "Capitalismo? cada vez é mais selvagem, quem é rico fica mais rico e quem é pobre fica mais pobre. As diferenças acentuam-se cada vez mais. Alunos que repetem o ano, evasão, problemas de aprendizagem, problemas emocionais é isto que vemos todos os dias, mas infelizmente a escola não está preparada para receber tais alunos que precisam de ajuda em todos os sentidos. Infelizmente a escola pública não consegue atender as necessidades dos mais carentes.
Chegou a nossa vez,assim como Marx que incomodou muita gente com o que debatia e as idéias que colocava,devemos unir e dentro de nossa profissão, tentar erguer a voz, para colocar o que achamos errado. Devemos começar a incluir dentro de nossos programas de ensino temas que levem nossos alunos a pensar e aprender a criticar a injustiça que a eles é imposta pela divisão de classes sociais.
Se reivindicarmos pelos nossos direitos e elegermos pessoas honestas, se não nos acomodarmos diante das dificuldades, se não formos coniventes com atitudes de preconceito e injustiças, com certeza, estaremos contribuindo com a construção de um mundo melhor para nós e nossos alunos, estaremos divulgando a idéia "marxista?. Se expressarmos sempre nossas idéias e ideais serviremos de exemplo, "bons exemplos" para esses seres tão pequenos e indefesos que nos chegam a cada ano, contribuiremos muito na formação desses cidadãos, somos um ponto de referência.Realmente "nossas escolas" estão carentes de atenção por parte de nossos governantes. Portanto devemos contribuir com uma pequena parcela que seja ousar e defender idéias como Marx, na tentativa de transformar a nossa prática pedagógica em prol do aluno. Nossos alunos espelham-se em nós professores. Se ousarmos, respeitamos, criticamos, eles com certeza saberão defender suas idéias, e não dizer amém a tudo e a todos, dentro de seus direitos, claro.
"A NATUREZA DO HOMEM É DE TAL MANEIRA QUE ELE NÃO PODE ATINGIR A PRÓPRIA PERFEIÇÃO SENÃO AGINDO PARA O BEM E A PERFEIÇÃO DA HUMANIDADE?. Marx.

CONVIDAMOS VOCÊS A REFLETIR CONOSCO:
O que vemos na realidade de nossas escolas?
O que enquanto educadores podemos fazer para modificar esta realidade?

Qual o papel do professor frente às dificuldades sociais impostas pelo capitalismo em nosso país?

Quantos de nossos alunos chegam ao ensino superior?

Referência Bibliográfica: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

Componentes do Grupo: Fárida, Ione, Ivete, Jane, Márcia, Tatiana, Maria Verônica, Eliana, Débora, Maria PintoBitelle,Marines Medeiros.

Thursday, November 23, 2006

ECS9 Trabalho em grupo


INTRODUÇÃO
Marx e Engels nunca escreveram um texto, folheto ou livro dedicado ao tema ensino e educação suas referências sobre estas questões aparecem ao longo de sua obra.
Muitas destas opiniões e análises breves surgiram como uma crítica as situações que o capitalismo tinha produzido, na primeira metade do século XIX.
A falta de atenção às necessidades sociais no campo da educação e ensino, que é própria dos primeiros anos do capitalismo unida às dramáticas condições de trabalho da população operária, acentuadas no caso do trabalho infantil e feminino, coloca o ensino e a educação em primeiro plano.
Todos os socialistas utópicos, todos os anarquistas chamara, atenção sobre estes aspectos e, ainda mais, confiaram no ensino e na instrução como instrumentos de transformação.
Marx e Engels não foram, nem poderiam sê-lo alheios a esta atmosfera.
Dos temas que se destacam nos textos temos a divisão do trabalho e seus efeitos, pois se constitui de um processo de implantação do modo de produção capitalista, sendo o eixo das articulações de Marx e Engels em torno do tema da educação e do ensino.
O sistema de ensino é entendido assim como uma concreta qualificação de força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo de conseguir também o ajuste ia integração dos indivíduos no sistema, única maneira de não desperdiçar.
sua força de trabalho,mas sim, aproveitá-la.Dito de outra forma:reproduz o sistema dominante,tanto a nível ideológico,quanto técnico e produtivo.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção, a educação ideológica que leva o indivíduo a obter integração social e mostrar sua capacidade criadora, sua prática pessoal não pode ser mostrada após uma exaustiva jornada de trabalho.
O aparato escolar levantado pelo modo de produção capitalista se configura ideologicamente e se consolida em um marco de cisão onde alienação da força de trabalho é um fato natural.
A divisão do trabalho e a educação e o ensino não é uma mera proximidade, nem uma simples conseqüência, mas aprofunda os processos educativos e mostra os pontos em que é necessário conseguir obter uma transformação, conseguindo não só a emancipação social, mas também a emancipação humana.
Este tema estende praticamente a todas as reflexões de Marx e Engels.

O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

O homem como máquina, se gasta e tem que ser substituído por outro homem. Seus filhos o irão substituir no mercado de trabalho. Os gastos de de educação e aperfeiçoamentos são grandezas insignificantes.
Quanto menor for o tempo de formação profissional exigido por um trabalho, menor será o custo de produção do operário e mais baixo será o preço de seu trabalho, de seu salário.

É possível ver o que fazem à burguesia e o estado para a educação e o ensino da classe trabalhadora da Inglaterra. A miséria não só ensina o homem a rezar, mas também ensina a pensar e atuar. Os operários são expulsos e desprezados do plano moral, psíquico e intelectual pela classe do poder.

Outra reforma muito apreciada pelos burgueses é a educação e, particularmente, a educação universal. O verdadeiro significado da educação, para os economistas filantropos, é a formação de cada operário no maior número possível de atividades industriais, de tal modo, se é despedido de um trabalho pelo emprego de uma máquina nova, ou por uma mudança na divisão do trabalho, possa encontrar uma colocação o mais fácil possível, voltando para outro setor da indústria.

Em 1861, os jovens universitários resistiram ao golpe de Estado que tentou privar os estudantes pobres (mais de 2/3 do total) da possibilidade de estudar.

No capitalismo, só é produtivo o trabalhador que produz mais, esse valia mais para o capitalista; servindo de exemplo um mestre-escola é um trabalhador produtivo quando trabalha não só para desenvolver a mente das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola.
Os operários das minas reivindicavam lei que tornasse o ensino obrigatório para crianças. O trabalho infantil chamou atenção dos socialistas, onde as escolas não contribuem em nada, ou quase nada, para moralizar a classe trabalhadora, onde cada vez mais as crianças são usadas para o trabalho, convertendo-as em fonte de lucros e benefícios para os pais e burguesia. Mesmo com tudo isto deve lutar sempre pela igualdade social, cor, religião, raça ou etnia.

As crianças acima de certa idade interligarão o trabalho produtivo com a instrução e a ginástica, não só como forma de aumentar a produção social, mas também como único e exclusivo processo de formar homens completos. Este é o primeiro objetivo da educação do futuro.

Karl Marx tinha como sua preocupação maior, o ensino e a educação da classe trabalhadora, tanto para o adulto como para a criança. .Em um de seus escritos Marx diz: "É necessário modificar as condições sociais para criar um novo sistema de ensino; por outro, falta um sistema de ensino novo para poder modificar as condições sociais".

Referência Bibliográfica: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

Componentes do Grupo: Fárida, Ione, Ivete, Jane, Márcia, Tatiana, Maria Verônica, Eliana, Débora, Maria PintoBitelle.

Monday, November 13, 2006

ECS 7Marx e Engels


Karl Marx, nasceu em 05/05/1818 em Tréves, foi um dos fundadores da Sociologia, teve sua participação também na filosofia.
Era de uma família de classe média e tiveram marcas sociais e políticas. Seus pais eram judaicos e tiveram que converter-se ao cristianismo, pois naquela época os judeus não tinham direito ao serviço público.
Iniciou o curso de direito, mas não concluiu.
Karl foi morar na França, lá casou-se e teve 5 filhos.
Publicava artigos em jornais alemães e americanos e deste tirava o sustento da família.
Almejava uma filosia que mudasse o mundo e preocupava-se muito com o apego do homem com o material.
A teoria marxista defendia que sempre haveria uma luta de classes sociais e o capital ficaria concentrado nas mãos de poucos, só enriqueceria a pessoa que explora-se os seus operários, operários estes que produziriam para patrão e não para eles próprios. Surgindo assim o capitalismo, um regime econômico de exploração. Sistema este que seria superado pela emancipação dos trabalhadores.
Sua principal obra foi " O Capital", publicado após sua morte, pelo amigo Engels.

Friedrich Engels, nasceu em 28/11/1820, junto com Marx foi um dos fundadores do Socialismo científico ou marxismo.
Engels foi um filósofo, escritor de vários livros de profunda análise social.
A situação de miséria dos trabalhadores das fábricas, fez com que Engels escrevesse o livro " A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra".
Em 1870 instalou-se em Londres, onde passou a dedicar-se à luta revolucionária, contribuiu para a formação de partidos socialistas, foi o maior lider do movimento operário.
Com o passar dos anos Engels viajou muito a fim de propagar a luta contra o capitalismo.

Marx e Engels possuiram fortes ligações em suas atividades políticas, intelectuais e militantes.
A amizade entre Marx e Engels firmou-se mesmo em 1844, quando Engels estava terminando um estudo sobre o sistema capitalista inglês, estudo este, que interessava muito a Marx, começava então uma fortíssima amizade.
Escreveram juntos o "Manifesto do Partido Comunista".

Monday, November 06, 2006

ECS6


Visitei os blogs das seguintes colegas:
Pólo Alvorada: Tatiana Gomes
Pólo Sapiranga: Cristiane Simões
Pólo São Leopoldo: Magali Borne
Pólo Três Cachoeiras: Vanicia Behenck

Não podemos fugir da colocação de WEBER, existe uma hierarquia, devemos respeitar.
Às vezes, mandamos, às vezes, obedecemos, é em casa, na escola , no trânsito, em todos os lugares, existem regras e devemos obedecer.
Na escola procuramos despertar em nossos alunos a importância de colocar as suas idéias, mas nunca ultrapassando os seus limites, sempre respeitando, a opinião do outro, mas em algumas situações devemos acatar e ordem dada, sem discutir, pois há uma hierarquia. Porque no futuro este aluno deverá obedecer, ou perderá o emprego, muitas vezes não poderá "negociar", e sim acatar.

SER-ESTAR X PAPÉIS

O professor exerce um papel de "chefe" dentro da sala de aula, pois querendo ou não, ele tem o domínio do conteúdo, conteúdo este que será repassado ao aluno.
Atualmente estamos vivenciando estes dois papéis, somos professores, passando conhecimento, e alunas também, recebendo conhecimento.


PAPEL/HIERARQUIA

Dentro da escola, vivenciamos esssa hierarquia em todos os momentos, para tomarmos alguma atitude, devemos conversar com a supervisora da escola, esta consulta a vice-diretora, que por sua vez chega até a diretora. Tem que ser assim, pois se cada um decidir fazer o que bem entende no final das contas ninguém faz nada, ou, se todos fizerem acaba em confusão.Deve haver hierarquia, para haver organização.

Sunday, November 05, 2006

Escola PPP e currículo ativ 3


Para Paulo Freire a idéia principal de educação é fazer com que os alunos tornem-se pessoas críticas.
Para educar, o professor tem que amar o que faz, tem que desejar que o outro aprenda.
Educação é transformação.
Para Freire não existe o "professor- aquele que sabe tudo", nem o "aluno- aquele que deve aprender" e sim seres capazes de trocar conhecimentos, só assim haverá aprendizagem.
Freire questiona o professor quanto a sua forma de ensinar, cria problematizações.

ECS 2


Visitando os blogs sugeridos, encontrei trabalhos muito interessantes, com objetivos específicos, e assuntos diversificados, blogs com finalidades diferentes, com uma apresentação motivadora e atrativa para a utilização no auxílio da aprendizagem dos alunos. Achei interessante um blog em outra língua, me chamou a atenção,e outros que não consegui acessar ,pois estavam misturados, parece que estavam sobrepostos.Cada dia que passo admiro mais estes tais de BLOGS. Esta imagem retirei de um blog.

Thursday, November 02, 2006

ECS5-Weber1

MAX WEBER

Max Weber nasceu em Erfurt em 1864, morreu em 1920 com 56anos, vítima de pneumonia. Foi um dos fundadores da Sociologia, juntamente com Marl Marx, Emile Durkhein e Vilfredo Pareto.
Max defende que o conhecimento é uma conquista que nunca chega ao fim.
Seu principal objetivo era compreender o sentido que cada pessoa dava a sua conduta.

Através do texto lido "Os três tipos puros de dominação legítima", Weber apresenta:
DOMINAÇÃO LEGAL, DOMINAÇÃO TRADICIONAL e DOMINAÇÃO CARISMÁTICA.

Dominação Legal: é a dominação onde um ordena e outros obedecem, sendo que este que ordena também obedece regras. As pessoas não possuem direitos, somente os intituídos pelo estatuto. O que ordena é o "chefe", os que obedecem são os "funcionários".

Dominação Tradicional: Esta dominação é por fidelidade, (patriarcal). O pai decide o que acha certo para família e ela obedece. É a vontade dele que prevalece.
Aquele que ordena é o "senhor", os que obedecem são os "súditos". O seu estatuto é fruto da sabedoria e da tradição.

Dominação Carismática: É a dominação que se dá por afetividade, envolvendo capacidade intelectual e qualidades. Onde quem manda é "lider" e quem obedece é "seguidor". no quadro administrativo a escolha é por carisma e vocação pessoal.
Nessa dominação o líder possui a confiança de seus seguidores.

Após esta leitura percebo que em nossa sociedade é visivel a presença dessas três dominações. E em nossa escolas acredito que prevaleça a Dominação Carismática, pois elegemos nossos representantes por suas qualidades e competências.