Thursday, November 23, 2006
ECS9 Trabalho em grupo
INTRODUÇÃO
Marx e Engels nunca escreveram um texto, folheto ou livro dedicado ao tema ensino e educação suas referências sobre estas questões aparecem ao longo de sua obra.
Muitas destas opiniões e análises breves surgiram como uma crítica as situações que o capitalismo tinha produzido, na primeira metade do século XIX.
A falta de atenção às necessidades sociais no campo da educação e ensino, que é própria dos primeiros anos do capitalismo unida às dramáticas condições de trabalho da população operária, acentuadas no caso do trabalho infantil e feminino, coloca o ensino e a educação em primeiro plano.
Todos os socialistas utópicos, todos os anarquistas chamara, atenção sobre estes aspectos e, ainda mais, confiaram no ensino e na instrução como instrumentos de transformação.
Marx e Engels não foram, nem poderiam sê-lo alheios a esta atmosfera.
Dos temas que se destacam nos textos temos a divisão do trabalho e seus efeitos, pois se constitui de um processo de implantação do modo de produção capitalista, sendo o eixo das articulações de Marx e Engels em torno do tema da educação e do ensino.
O sistema de ensino é entendido assim como uma concreta qualificação de força de trabalho que alcançará seu aproveitamento máximo de conseguir também o ajuste ia integração dos indivíduos no sistema, única maneira de não desperdiçar.
sua força de trabalho,mas sim, aproveitá-la.Dito de outra forma:reproduz o sistema dominante,tanto a nível ideológico,quanto técnico e produtivo.
A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção, a educação ideológica que leva o indivíduo a obter integração social e mostrar sua capacidade criadora, sua prática pessoal não pode ser mostrada após uma exaustiva jornada de trabalho.
O aparato escolar levantado pelo modo de produção capitalista se configura ideologicamente e se consolida em um marco de cisão onde alienação da força de trabalho é um fato natural.
A divisão do trabalho e a educação e o ensino não é uma mera proximidade, nem uma simples conseqüência, mas aprofunda os processos educativos e mostra os pontos em que é necessário conseguir obter uma transformação, conseguindo não só a emancipação social, mas também a emancipação humana.
Este tema estende praticamente a todas as reflexões de Marx e Engels.
O ENSINO E A EDUCAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
O homem como máquina, se gasta e tem que ser substituído por outro homem. Seus filhos o irão substituir no mercado de trabalho. Os gastos de de educação e aperfeiçoamentos são grandezas insignificantes.
Quanto menor for o tempo de formação profissional exigido por um trabalho, menor será o custo de produção do operário e mais baixo será o preço de seu trabalho, de seu salário.
É possível ver o que fazem à burguesia e o estado para a educação e o ensino da classe trabalhadora da Inglaterra. A miséria não só ensina o homem a rezar, mas também ensina a pensar e atuar. Os operários são expulsos e desprezados do plano moral, psíquico e intelectual pela classe do poder.
Outra reforma muito apreciada pelos burgueses é a educação e, particularmente, a educação universal. O verdadeiro significado da educação, para os economistas filantropos, é a formação de cada operário no maior número possível de atividades industriais, de tal modo, se é despedido de um trabalho pelo emprego de uma máquina nova, ou por uma mudança na divisão do trabalho, possa encontrar uma colocação o mais fácil possível, voltando para outro setor da indústria.
Em 1861, os jovens universitários resistiram ao golpe de Estado que tentou privar os estudantes pobres (mais de 2/3 do total) da possibilidade de estudar.
No capitalismo, só é produtivo o trabalhador que produz mais, esse valia mais para o capitalista; servindo de exemplo um mestre-escola é um trabalhador produtivo quando trabalha não só para desenvolver a mente das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola.
Os operários das minas reivindicavam lei que tornasse o ensino obrigatório para crianças. O trabalho infantil chamou atenção dos socialistas, onde as escolas não contribuem em nada, ou quase nada, para moralizar a classe trabalhadora, onde cada vez mais as crianças são usadas para o trabalho, convertendo-as em fonte de lucros e benefícios para os pais e burguesia. Mesmo com tudo isto deve lutar sempre pela igualdade social, cor, religião, raça ou etnia.
As crianças acima de certa idade interligarão o trabalho produtivo com a instrução e a ginástica, não só como forma de aumentar a produção social, mas também como único e exclusivo processo de formar homens completos. Este é o primeiro objetivo da educação do futuro.
Karl Marx tinha como sua preocupação maior, o ensino e a educação da classe trabalhadora, tanto para o adulto como para a criança. .Em um de seus escritos Marx diz: "É necessário modificar as condições sociais para criar um novo sistema de ensino; por outro, falta um sistema de ensino novo para poder modificar as condições sociais".
Referência Bibliográfica: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.
Componentes do Grupo: Fárida, Ione, Ivete, Jane, Márcia, Tatiana, Maria Verônica, Eliana, Débora, Maria PintoBitelle.
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